quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Torre Negra, Stephen King se superou
A Torre Negra, é uma coleção de sete ( isso mesmo, sete) livros , contando a saga do pistoleiro Roland de Gilead, o último dos pistoleiros, condenado a vagar por um mundo pós- apocalíptico em busca da lendária Torre Negra, lugar mítico que controla todo o tempo e todo o espaço.
É inspirada no universo imaginário de J.R.R. Tolkien, no poema épico do século XIX “ Childe Roland à Torre Negra Chegou “ e repleta de referências à cultura pop, às lendas arturianas, e ao faroeste.
A Torre Negra mistura ficção científica, fantasia e terror numa narrativa que forma um verdadeiro mosaico da cultura popular contemporânea.
Bom, quem nunca ouviu falar de Stephen King né? Escritor americano nascido em 21/09/1947 em Portland (Maine), Stephen Edwin King pode ser considerado como "O Mestre do Horror Moderno", devido ao seu notável talento em escrever livros e contar histórias recheadas com elementos sobrenaturais. Sua obra literária alcançou um sucesso e reconhecimento tão grandes, que foi traduzida para mais de 35 países e dezenas de suas histórias foram adaptadas para o cinema e televisão, tornando-se um dos autores mais filmados na história do cinema de horror, ao lado de outros mestres como Edgar Allan Poe, H. P. Lovecraft e Clive Barker.
Eu posso afirmar com toda certeza que é um dos meus autores prediletos, e que possuo mais obras, tais como “ O Cemitério”, “ Desespero “, “ A Maldição do Cigano”, “ Jogo Perigoso “, “ Saco de Ossos “, “ O Apanhador de Sonhos”, “ O Iluminado”, “Insônia”, “A Espera de um Milagre”, “Christine”, fora a coleção de sete livros da “ Torre Negra”.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Uma das melhores bandas do mundo : TWO WITCHES
Depois de um tempo sem nada escrever, por falta de tempo, a primeira coisa que me veio à mente hoje, ao conseguir uma brecha em minha ocupada vida, foi falar de uma banda chamada Two Witches.
Material de difícil acesso, eu mesmo possuo somente dois cds, quase não se acha nada nada a respeito desta fantástica banda.
Uma das fundadoras, Anne Nurmi, hoje é tecladista do Lacrimosa.
Em 1987, Anne e o cantor Jyrki criam a banda gótica Noidat ("Bruxas"). Em 1989, com a chegada de Nauku e Toby, a banda passa a se chamar Two Witches e as letras começam a ser escritas em inglês.
Em 1993, recebe de Tilo Wolff um pedido para ajudá-lo com os teclados durante a turnê de seu terceiro álbum, Satura. Encantado com a voz de Anne, ele a convida para fazer parte da banda Lacrimosa. Já no ano seguinte ela aparece no single Schakal e, em 1995, participa ativamente do álbum Inferno.
Se conseguirem material desta explendida banda, aproveitem , pois é diversão garantida e a essência do verdadeiro espírito gótico.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
Morte (Sandman)
Nas histórias de Sandman, a Morte é a irmã mais velha de Morpheus, o Sonho. Os dois fazem parte da família dos Perpétuos, que acompanham a humanidade eternamente. A personagem é diferente de tudo o que se esperava: é divertida, carinhosa e gentil. Adora as pessoas e se preocupa com elas. Morte é um milhão de vezes mais sensível que o próprio Sonho, explica Gaiman. De fato, ela é um contraponto ao melancólico Morpheus - o que garantiu à personagem um sucesso imediato.
Além de agradar em cheio os leitores de Sandman, Morte é uma excelente indicação para todos os que se interessam por mitologia, literatura de fantasia e histórias de humor.
Morte se encontra com cada mortal duas vezes em sua vida: no nascimento, e na morte. Ela está fadada a ser o último ser a existir.
Uma vez a cada cem anos ela passa um dia como mortal ao fim do qual ela inevitavelmente morre, para ter melhor compreensão da sua missão.
Morte parece sempre ser o perpétuo mais otimista e bem humorado (exceto por Desejo, talvez) ao contrário de seu irmão mais novo, sempre mórbido e melancólico. Ela sempre se veste com roupas góticas e carrega um colar na forma de Ankh, ironicamente o símbolo egípcio da vida. Tem cabelos negros, e pele muito pálida (essa última é característica comum a todos os perpétuos).
Séries próprias
Este popular personagem não foi limitado ao papel de coadjuvante na revista Sandman. Neil Gaiman escreveu duas mini-séries focadas no personagem: Morte, O Preço da Vida e Morte, O Grande Momento da Vida, ambas desenhadas pelo canadense Chris Bachalo. Em 2000, a Vertigo publicou Morte, A Festa escrita e desenhada pela desenhista Jill Thompson que já trabalhara com o personagem no especial Pequenos Perpétuos.
Morte, O Preço da Vida descreve o encontro entre a perpétua e o adolescente Sexton Furnival. Quando encontra a Morte, Sexton está pensando em se suicidar, mas abandona temporariamente a idéia quando começa a acompanhá-la. A Morte não aparenta ser muito mais velha do que ele e ele a vê como uma garota de idéias extravagantes (em boa parte por não tentar esconder em nenhum momento que é a Morte). A trama se define com o aparecimento de Mad Hettie, uma mendiga que já está viva há mais de dois séculos e que pede à Morte que encontre seu coração perdido. E também há o Eremita, que quer aprisionar a Morte para que a vida seja eterna. (Essa idéia já estava presente na revista Sandman nº1, quando uma tentativa de capturar a Morte leva à prisão de Sonho em seu lugar). A mini-série retrata um período de vinte e quatro horas, especificamente o dia a cada cem anos que a Morte deve passar como mortal.
Morte, O Grande Momento da Vida conta a história da cantora lésbica Foxglove e de sua namorada Hazel. No passado Hazel fizera um trato com a Morte para evitar que seu filho Alvie morresse. A história começa a ser contada a partir do momento que a Morte volta para cobrar a dívida. Foxglove parte a procura de Hazel que está na companhia da Morte, angustiada pela morte recente de seu agente (e figura paterna) e pela necessidade de contar a namorada que não a ama mais.
Uma frase da Morte :
"É apenas isto: se você vai ser humano, tem um monte de coisas no pacote. Olhos, um coração, dias e vida. Mas são os momentos que iluminam tudo. O tempo que você não nota que está passando... é isso que faz o resto valer. (Morte dos Perpétuos)"
sábado, 17 de fevereiro de 2007
O Corvo, a Verdadeira História da Morte
Filme que mostra a história de vingança sobrenatural de um homem que, após ser brutalmente assassinado ao lado de sua namorada, volta em busca de vingança e de justiça. Com poderes que jamais imaginou, ele começa uma caçada atrás de seu assassino. Último trabalho do ator Brandon Lee, filho do astro das artes marciais Bruce Lee. Assim como o pai, o filho morreu enquanto filmava - Brandon foi atingido por um tiro no set de ''O Corvo'', o que colaborou para o status de cult do filme.
O escritor e artista James O'Barr criou seu personagem, O Corvo, nos recentes anos 80 como uma resposta a uma tragédia pessoal. Um artista auto-didata, O'Barr primeiramente trabalhou em sua história de amor, morte e retribuição quando estava em Berlim, na Marinha, trabalhando no Exército ilustrando manuais de combate desarmado.
Inspirado por diversas fontes como os poetas franceses Georges Bataille, Antonin Artaud e Arthur Rimbaud, músicos como Iggy Pop, Ian Curtis e Robert Smith e os escritores Lewis Carroll, Edgar Allan Poe e A.A. Attanasio, James O'Barr concebeu o personagem de O Corvo como uma força sobrenatural direcionada por partes iguais de amor e vingança.
"Após alguém muito próxima de mim ser morta por um motorista bêbado, eu ingressei na Marinha. Eu apenas queria parar de pensar e ter alguma estrutura em minha vida. Mas eu ainda estava tão cheio de ódio e frustração que tinha que acabar com isso antes que me destruísse. Um dia eu apenas comecei a desenhar O Corvo; fluiu naturalmente. Meu personagem Eric retorna da tumba porque algumas coisas simplesmente não podem ser perdoadas; e eu acredito que poderia haver um amor tão forte que transcenderia a morte, que a recusaria, e esta alma não descansaria até endireitar as coisas."
No quadrinho, Eric Draven era o homem mais feliz do mundo; ele tinha uma vida perfeita, uma mulher a quem amava mais do que a si mesmo, uma casa que era seu castelo, um casamento que se aproximava e um milhão de sonhos para o futuro.
Até que ele foi morto por um bando de viciados, mas não antes de presenciar o estupro e assassinato de Shelly, o amor de sua vida. Agora, um ano depois, a cidade de Detroit silencia ante um vingador que voltou dos mortos para reclamar vingança contra os assassinos e tentar acalmar os ecos de um amor perdido que assombra sua mente.
Esta não é uma questão de justiça e sim um ato desesperado de vingança tardia e uma última chance de voltar para os braços de uma paixão eterna. No romance narrado em O Corvo (formato 21 x 28 cm, 244 páginas, R$ 62,00), aprendemos que alguns tipos de amor são capazes de superar a frase "Até que a morte os separe".
O livro que foi lançado pela Pandora Books pelo selo Planetário é o trabalho original de O Corvo produzido por James O'Barr, com capa, pin-ups do autor e introdução produzida exclusivamente para a edição brasileira.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
Toulouse - Loutrec...um grande gênio
Toulouse - Loutrec
Henri-Marie-Raymonde de Toulouse-Lautrec-Monfa é um nome bastante complicado por si só. Não seria surpreendente esperar uma personalidade igualmente complicada para o portador desse nome e foi assim que aconteceu. Toulouse-Lautrec nasceu em uma pequena cidade na França no final do ano de 1864. Nasceu rico, em uma família aristocrática e recebeu uma educação primorosa que incluía artes e esportes. Interessou-se pelos esportes mais do que pelas artes, entretanto, aos 14 anos sofreu um acidente e quebrou o fêmur esquerdo. Poucos meses depois outro acidente quebraria o outro fêmur. Jamais conseguiu recuperar-se e ficou com as pernas deformadas e atrofiadas. Morria um esportista e nascia um artista.
A deformação nas pernas o deixou claudicante, com dificuldades de locomoção e a sua pintura transmite bem a angustia que sentia com isso. Os seus quadros raramente mostram as pernas dos personagens e mesmo transmitindo uma idéia de movimento, essa limitação é assumida como parte do seu comportamento como pintor. Tornar-se pintor já foi um ato de luta contra a família que o queria bacharel. Conseguiu a formatura mas dedicou-se a arte. De temperamento determinado foi um impressionista em um ambiente clássico, deixando de lado a orientação do seu mestre. Conheceu van Gogh e isso ajudou-o a definir melhor o seu estilo.
Loutrec era um farrista. Contra tudo o que lhe ensinavam passou a desenhar cartazes em detrimento da pintura clássica do óleo sobre tela. O seu tema principal eram os personagens da vida noturna de Paris, seus freqüentadores ilustres e as prostitutas, com quem convivia intimamente. As cenas dos bares e da vida mundana repetem-se em sua obra. Quando criticado sobre isso dizia: "não reclame se fico entre essas moças no cabaré, pois o senhor as têm em casa". Mesmo os retratos, aparentemente de pessoas muito ilustres, freqüentemente eram apenas personagens da vida noturna, farristas iguais a ele. Com o tempo entregou-se ao álcool e tornou-se um dependente da bebida. Todas as tentativas para deixar de beber fracassaram. O seu estado de saúde foi deteriorando-se até leva-lo a morte.
Os seus cartazes o imortalizaram, numa época em que isso era um trabalho diferente. Deixou de lado as paisagens, tema mais comum aos impressionistas, e dedicou-se ao ambiente interno e fumacento dos bordeis, dos prostíbulos e casas de shows de Paris. Esse era o ambiente da sua intimidade e de toda a sua vida. Sua inteligência ferina não conseguia esconder o seu sofrimento com a deformação física e aos poucos foi afundando em seu próprio temperamento tumultuado e inconformado.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
Absinto
Nas horas de descanso, Toulouse-Lautrec não deixava de dar suas bebericadas. Oscar Wilde e Paul Verlaine escreveram poemas em seu louvor. Degas, Manet, Van Gogh e Picasso fizeram o mesmo em seus quadros.
Na antiguidade, o Absinto era um precioso elixir medicinal recomendado por ninguém menos que o filósofo Hipócrates e o matemático Pitágoras.
O absinto foi proibido por muitos anos na maioria dos países,
voltando recentemente à legalidade.
A simples mistura com água ou álcool, das ervas que compõem o absinto,
resulta num líquido extremamente amargo.
Essa mistura amarga, ao ser destilada, adquire um sabor agradável,
marcante. Seu aroma remete ao anis, à losna e outras ervas aromáticas.
Com teores alcóolicos de até 54%, a Fada Verde, como é chamada
por seus entusiastas, não brinca em serviço.
O absinto é uma bebida que favorece os processos criativos,
sendo muito apreciada por artistas, poetas, escultores.
Os pensamentos fluem com facilidade, emoções ocultas sob o manto
de preocupações diárias vêm à tona.
Criador da Vida
Assinar:
Postagens (Atom)