quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Absinto





Nas horas de descanso, Toulouse-Lautrec não deixava de dar suas bebericadas. Oscar Wilde e Paul Verlaine escreveram poemas em seu louvor. Degas, Manet, Van Gogh e Picasso fizeram o mesmo em seus quadros.

Na antiguidade, o Absinto era um precioso elixir medicinal recomendado por ninguém menos que o filósofo Hipócrates e o matemático Pitágoras.

O absinto foi proibido por muitos anos na maioria dos países,
voltando recentemente à legalidade.

A simples mistura com água ou álcool, das ervas que compõem o absinto,
resulta num líquido extremamente amargo.

Essa mistura amarga, ao ser destilada, adquire um sabor agradável,
marcante. Seu aroma remete ao anis, à losna e outras ervas aromáticas.

Com teores alcóolicos de até 54%, a Fada Verde, como é chamada
por seus entusiastas, não brinca em serviço.

O absinto é uma bebida que favorece os processos criativos,
sendo muito apreciada por artistas, poetas, escultores.

Os pensamentos fluem com facilidade, emoções ocultas sob o manto
de preocupações diárias vêm à tona.